sábado, 20 de abril de 2013

DEUSA PROIBIDA



Na fúria da beleza,

A natureza construiu

Diversos monumentos,

Mas há um em que me contento

Em todo esse infinito,

Entre eles o mais bonito:

És tu quem mais admiro.


Despojada em cabelos pretos,

Cintura bela,

Que lindas pernas!

Mulher, o que te falta mais?!


Pele linda e macia,

Jeito meigo e sorridente,

Voz suave e eloquente.


Estou completamente perdido.

Fui abduzido, talvez seduzido.
Entendo, deusa-mulher,

Que  é um amor proibido.



Mas desafio o perigo,

Prefiro assim  fazer

Do que aos poucos  morrer

E nunca ter coragem de dizer

Tudo o que há em mim.


Fingindo não ser assim

Sofreria muito mais

Nas lembranças de um belo passado.

Nesse tempo todo afastado

Do teu corpo inteiro desgarrado

Não consegui  nem  teu cheiro esquecer.


Assim me provocas sem quereres me provocar.

Infinita ilusão!

Até quando essa situação

Conseguirei aguentar?!


Às vezes tímida,  delicada
De beijos ardentes, direta e compreensiva,

Apaixonada, romântica e devotada.

Caminharei com mágoa,

Se ao longo da estrada

Deste amor proibido,
Um pouco não ser correspondido.
Manterei  para sempre, 
Meu amor, tudo escondido.


Joerlândio Cordeiro


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