segunda-feira, 30 de junho de 2014

O padrasto

- Mãe!
- Que é?
- Tô perplexo...
- Com o quê, meu filho?
- Tenho uma `bomba` pra lhe contar. Pois me disseram que a mulher do dono da lanchonete deixou ele por outra... ué?! o que ela tá fazendo aqui em casa?!
- Ela vai morar agora com a gente, e vai ser seu padrasto.
(JSC)

Quem são seus pais?

- Quem é seu pai?
- Sr. Face.
- Sr. Face, quem?
- Sr. Facebook.
- E sua mãe?
- Dona Zap Zap...
- Dona Zap, o quê?
- É o apelido dela, professor. O nome mesmo é What`sapp.
- Menino, na sua família todo mundo tem nome estranho? Não, professor. Mas é isso que nos está orientando em casa ...
>>Atualmente, muitos pais não orientam seus filhos. São eles, os pais, também que se isolam diariamente em uma rede social fantasiosa e deixam seus filhos à mercê da própria sorte, e isolado em um outro computador.
(JSC)

sábado, 28 de junho de 2014

Ela é ele?!

- Mãe, comecei um namoro com uma `mina`, mas acho que ela é ´sapato`.
- De quem ela é filha?
- Do borracheiro.
- Ele não tem filha não. Só tem um filho que virou gay.
(JSC)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Leilão de almas



Então, o leilão começou. De um lado Deus e seus anjos; do outro o Diabo e seus seguidores. É trazida mais uma alma e jogada  na mesa. Quem dá o primeiro lance? Deus olha pro Diabo, que estava  calado,  e nem levantou o braço para competir, e   pergunta – Não vai dar o lance? – O Diabo responde – Não. Essa quando  viva,  me serviu demais, mas teve umas recaídas.   Podem colocar no saco de volta. Deus, piedosamente, olha para aquela alma estendida dentro de um saco, e a resgata. Após um longo tempo...  em último lance, começa a discórdia entre Deus e o diabo. Havia uma alma muito preciosa: a sua alma. O diabo queria; Deus também.
Assim, quem conseguirá sua alma?  Afinal, em quem você está apostando? O que você está fazendo para isso?
Lembre-se: sua alma sempre estará em jogo o tempo todo. E você é a única pessoa que vai decidir que final realmente quer.

Joerlândio Cordeiro

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Expressões em inglês com partes do corpo

bite the hand that feeds you

» tratar alguém mal, especialmente alguém que te ajudou de alguma maneira (algo como cuspir no prato que comeu)
  • I have no intention to bite the hands that feeds me. (Não tenho a intenção de cuspir no prato que comi.)
  • You should not bite the hand that feeds you. (Não cuspa no prato em que comeu.)

keep an ear to the ground

» manter-se informado sobre as últimas novidades, ficar por dentro das últimas novidades (prestar atenção as coisas para saber o que está acontecendo ou pode acontecer no trabalho ou no mundo dos negócios)
  • Carla had her ear to the ground, hoping to find out about new ideas. (Carla mantinha-se informada, na esperança de encontrar novas ideias.)
  • Let’s keep our ears to the ground. I know they’re up to something. (Vamos ficar por dentro das coisas. Eu sei que eles estão aprontando alguma.)

keep someone on their toes

» manter alguém ocupado, manter alguém focado no que está fazendo
  • He gave me a couple of extra things to do just to keep me on my toes. (Ele me deu mais umas coisinhas extras para fazer só para me manter ocupado.)
  • He keeps changing the rules, just to keep us on our toes. (Ele vive mudando as regras só para nos manter focados/alertas.)

give someone the cold shoulder

» tratar com indiferença, ser frio, ignorar, tratar com frieza
  • He gave me the cold shoulder the whole evening. (Ele me tratou com indiferença a noite toda.)
  • Why are they giving us the cold shoulder? Have we done anything bad? (Por que eles estão ignorando a gente? Fizemos algo de errado?)

get something off your chest

» desabafar, botar pra fora, confessar, abrir-se
  • You will feel better if you get it off your chest. (Você vai se sentir melhor se botar isso pra fora.)
  • He came to see me because he wanted to get something off his chest. (Ele veio falar comigo pois queria confessar algo.)

have a chip on one’s shoulder

» estar de mal com a vida, ter um passado mal resolvido ( refere-se a estar com raiva ou magoado por causa de algo que aconteceu no passado)
  • She has a chip on her shoulder about not having been to university. (Ela está de mal com a vida por não ter feito faculdade.)
  • Man, you sure do have a chip on your shoulder today. Damn! (Meu, você está mesmo de mal com a vida hoje. Caraca!)

on the tip of your tongue

» na ponta da língua
  • I have their names right on the tip of my tongue. I’ll think of it in a second. (Estou com os nomes deles aqui na ponta da língua. Vou lembrar daqui a pouquinho.)
  • Marcos had the answer on the tip of his tongue, but Marcela said it first. (O Marcos estava com a resposta na ponta da língua, mas a Marcela respondeu primeiro.)

see eye to eye

» concordar
  • They don’t like each other very much. But, when it comes to money, they usually see eye to eye. (Eles não se gostam muito. Mas, em se tratando de dinheiro, eles geralmente concordam.)
  • It’s funny how they’ve become friends even though they don’t seem to see eye to eye on anything. (É curioso como eles se tornaram amigos mesmo não concordando em tudo.)

bang one’s head against a (brick) wall

» dar murro em ponta de faca (referindo-se ao fato de perder tempo e esforço tentando fazer com que algo aconteça ou alguém mude de opinião)
  • You’re banging your head against a brick wall trying to get her to change her mind. (Você está perdendo seu tempo tentando fazer com ela mude de ideia.)
  • I have tried many times to convince him to stop smoking, but I’m beating my head against the wall. (Por várias vezes eu tentei convencê-lo a parar de fumar, mas estou só dando murro em ponta de faca.)

stick your neck out

» arriscar-se, arriscar o pescoço, corre o risco, colocar o meu na reta
  • I’m going to stick my neck out for you and present your idea to the boss. (Vou colocar o meu na reta por você e apresentar a sua ideia ao chefe.)
  • I’m going to stick my neck out and ask for a rise. (Vou correr o risco e pedir um aumento.)

http://www.inglesnapontadalingua.com.br

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Como Aproveitar os Textos Motivadores na Redação do Enem

As propostas de redação do Enem, desde o surgimento do exame até hoje, seguem alguns padrões: temas atuais relacionados a problemas e/ou questões sociais referentes ao Brasil e que pedem uma proposta de intervenção social; uma dissertação-argumentativa como tipo textual requerido, ao invés de um gênero e uma coletânea de textos motivadores que têm como função estimular, inspirar e contextualizar o candidato, o que por sua vez, é o que normalmente é feito pela grande maioria dos vestibulares brasileiros.
As coletâneas das provas de produção escrita do Enem e de demais exames trazem textos escritos (trechos de livros, de artigos opinativos, de leis, dentre outros; poemas, poesias, letras de música etc) e textos multimodais (peças publicitárias, imagens, fotos, tirinhas, charges, reprodução de obras de arte dentre outros exemplos) que apresentam o tema a ser tratado para o candidato e, dependendo das regras, podem ser utilizados ou não por este em sua redação.
No caso específico do Enem, o Manual do Candidato orienta que o papel da coletânea de textos motivadores é o de, justamente, motivar, inspirar e contextualizar o candidato em relação ao tema abordado; provas que contém cópias dos textos motivadores terão estas linhas copiadas desconsideradas no momento da correção e é aí que muitas pessoas ficam em dúvida sobre como aproveitar, da melhor maneira possível e sem ferir esta regra, a coletânea de textos motivadores.
Este texto, assim, tem como finalidade orientar a respeito do aproveitamento da coletânea da proposta de redação do Enem e, consequentemente, de demais vestibulares que têm como meta um texto dissertativo-argumentativo.
Antes de iniciarmos, nossa primeira dica é: use e aproveite a folha que contém a proposta de redação e a coletânea de textos motivadores fazendo anotações, rascunhos, esquemas e faça disto um hábito ao longo do período de estudo.
Ao ler a coletânea de textos motivadores e o tema, espera-se que o candidato já saiba sobre o que terá de escrever, ou seja, a banca elaboradora da prova pressupõe que o candidato já conheça, pelo menos um pouco, o tema da redação e que a coletânea ajude-o a se situar melhor e a delimitar sua tese e seus argumentos, já que uma dissertação-argumentativa não deve ser generalista.
Além de contextualizar, os textos da coletânea devem fazer com que o candidato reflita e busque, em seu conhecimento prévio de mundo, informações a respeito do tema e, assim, consiga ter ideias para planejar sua redação. É fundamental ressaltar que, neste momento, o candidato não pode ser levado por fortes emoções e deve tratar o tema com total objetividade e racionalidade, pois dissertações-argumentativas não são os tipos de textos apropriados para este tipo de finalidade.
Sendo assim, ao ler a coletânea de textos motivadores da redação do Enem, anote o que eles lhe fazem lembrar, o que eles lhe fazem relacionar, a sua opinião, exemplos vividos por você etc. Muitas vezes, problemas são postos em algum dos textos e isso já é uma brecha para a proposta de intervenção social ser criada e desenvolvida; também anote-a.
Normalmente, textos escritos que compõem uma coletânea de prova de redação são mais explícitos; já os textos multimodais podem ser mais implícitos em relação à mensagem que querem transmitir e ser capaz de interpretá-los da melhor maneira possível é de extrema importância.
No Enem 2013, cujo tema da redação foi os efeitos da implementação da Lei Seca no Brasil, a coletânea trazia uma peça publicitária governamental e um gráfico. Peças publicitárias governamentais, geralmente, objetivam divulgar campanhas do governo, obviamente e, portanto, não costumam ter informações implícitas, diferente de peças publicitárias de propaganda de empresas e produtos.
A mensagem desta peça publicitária do Governo Federal é bem clara ao mostrar um carro colidindo de frente com um copo de cerveja: dirigir alcoolizado é crime, cuja punição é a detenção, além de provocar acidentes.
Colocar a cerveja como representante da bebida alcoólica, neste caso, aproxima o leitor, pois esta é, sem dúvida, a bebida alcoólica mais popular entre os brasileiros de todas as classes sociais, o que não acontece com o uísque, por exemplo, que é mais acessível, apenas, às camadas mais abastadas da sociedade. Além disso, há a presença do número de emergência em todo o território nacional, a fim de enfatizar a importância da prestação de socorro às vítimas.
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O gráfico apresentado pela proposta de redação do Enem 2013 dá ao candidatos várias opções de encaminhamento argumentativo, pois apesar de 97% dos pesquisados aprovarem o uso de bafômetros no combate ao alcoól no trânsito, houve apenas uma diminuição de 13% nos atendimentos hospitalares e de 6,2% de óbitos, o que é pouco. Isso significa que algo não está funcionando adequadamente no que diz respeito à aplicação da Lei Seca, como um número baixo de fiscalizações, poucos bafômetros e a necessidade de uma campanha mais fortalecida e mais conscientizadora, já que é sabido que muitos motoristas fogem das blitz por meio de informações obtidas através de aplicativos de celulares que dizem onde elas estão sendo feitas, o que é uma forma de burlar a lei e de arriscar vidas.
A charge de Angeli (presente na proposta de redação do Enem 2000) foi publicada na Folha de São Paulo no mês de maio de 2000, ou seja, o mês das mães e o dia das mães é o pano de fundo para ela (daí a importância de atentar-se à data original de publicação), que mostra vários meninos de rua enrolados em cobertores cercados por propagandas do dia das mães e, um deles, associa a figura materna às mais marcantes personagens da infância (Papai Noel e Coelhinho da Páscoa) como não existentes, como se mães só existissem na imaginação das crianças como o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa e, para estes meninos, essa é a realidade, já que há muitos casos de abandono de bebês e crianças que, por diversos motivos, acabam ir morando nas ruas. A charge mostra o contraste entre a publicidade acerca do dia das mães (que em vendas perde, apenas, para o Natal) e o dia a dia dos menores abandonados, capitalismo x situação de rua, mães x órfãos.
No Enem 2001, a história em quadrinhos de Caulos, mostra uma certa tristeza ao abordar o tema “Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?”.
Um país cantado por Gonçalves Dias (autor da primeira fase do romantismo brasileiro que, aliás, enaltecia a imagem do Brasil e buscava uma identidade e um herói nacional, também poderia ser usado no desenvolvimento do texto) pelas suas belezas naturais como o céu cheio de estrelas, as várzeas, as flores, os sabiás e as palmeiras vê sua situação ambiental ser retratada com pesar através da alusão direta do poema Canção do Exílio, de 1843.
O candidato preparado, ao analisar esta charge deve imediatamente fazer a relação dela com o poema e notar a triste ironia que o autor objetivou passar ao leitor.
A grande maioria das propostas de redação do Enem trazem exemplos de textos multimodais em suas coletâneas e cabe ao candidato interpretá-las de maneira crítica e reflexiva, tecendo relações com o tema, com a sociedade brasileira, com a situação do país em si e com a sua própria redação.
Atente-se aos traços, às palavras, às intenções do autor da peça publicitária, da tirinha, da charge; vá além dos dados dos gráficos: o que eles revelam? quais suas causas? quais suas consequências? como devemos nos portar frente a eles? qual a solução possível? Estas são algumas das perguntas que você deve se fazer ao se deparar com este tipo de informação.
Até a próxima semana! Bons estudos e boas leituras!

InfoEnem

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Interpretação de texto (ENEM)

Uma das maiores preocupações dos candidatos que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o pouco tempo que dispõem para resolver cada questão. E quem já deu uma olhada nas ultimas edições do exame, sabe muito bem que os enunciados das questões que exigem interpretação de texto (e são muitas!) são enormes e extremamente cansativos.
Assim sendo, para conseguir uma pontuação alta, não basta saber interpretar. Tem que fazê-lo no menor tempo possível. E nossas dicas de hoje tem justamente esse intuito! Ajudá-lo a conseguir interpretar corretamente as questões sem precisar ficar lendo o texto do enunciado várias e várias vezes.
Vamos as dicas:
1 – Leia muito.
Tem uma frase que diz que “só sabe fazer quem faz”. Um ditado simples, mas que resume muito bem como um estudante deve treinar sua capacidade de interpretação. Leia, leia e leia. Não apenas livros, mas também matérias de revistas e jornais. O importante é criar esse ótimo hábito!

2 – Aprenda a interromper sua leitura se estiver desatento.
Alguma vez você já teve a impressão que, após terminar uma leitura, o conteúdo não parou nem um minuto na sua cabeça, como se não tivesse lido nada? Isso acontece muito com leitores inexperientes. Por isso, nossa primeira dica já o ajudará (e muito!) nesse quesito. Mas uma maneira de praticamente eliminá-lo é acostumar a interromper uma leitura desatenta. Depois de um certo treinamento perceberá que, como sabe que irá parar caso perca o foco, conseguirá concentrar-se já nas primeiras palavras.

3 – Leia a pergunta antes de textos muito grandes.
Essa técnica tem ajudado muitos estudantes, principalmente na hora da prova. Quando perceber que o texto do enunciado é muito extenso, leia a pergunta antes. Essa simples atitude serve para que sua atenção se intensifique quando o texto estiver se aproximando do assunto que será tratado posteriormente na pergunta.

4 – Pratique bastante.
Embora nossa última dica seja parecida com a primeira, ela é ainda mais específica. Quem lê muito, já está bem a frente dos demais. Mas um treinamento completo exige que o candidato refaça as provas anteriores do exame. Afinal, ao resolver questões que já apareceram no Enem, o estudante estará colocando (e simulando) tudo o que encontrará no dia da prova.

InfoEnem