terça-feira, 30 de abril de 2013

TRONO DA PODRIDÃO


Quando sentares no trono da podridão 
Para deixares tuas sobras,
Enquanto depositares teus rejeitos,
Deveras pensar em ti.
Pensarás sobre tudo,
Do teu rosto ao resto,
Da entrada à saída,
Do que era bela
Agora  fedida.
O que pagastes para ter,
No entanto jogas fora
E não queres nem ver.
Levantas sujo,
Com o nariz retorcido,
Após lavar-te, voltas
Ao teu mundo esquecido.
E  tudo é belo
Em cada segundo,
 Até retornares, 
Ao trono imundo .




Joerlândio Cordeiro

sábado, 27 de abril de 2013

CRIANÇA, COMPUTADOR E APRENDIZAGEM



Crianças pequenas também usam computador, telefone, ipad e outras ferramentas. Como isso afeta a aprendizagem?
As crianças das novas gerações já nasceram "plugadas" no universo digital. Desde pequenas sabem usar o computador, acessar a internet, manusear uma câmera digital ou um telefone celular. Além de serem instrumentos de comunicação e entretenimento, essas ferramentas tecnológicas também são importantes aliadas do ensino, desde a educação infantil. "Se o papel da escola é preparar para a vida e a tecnologia faz parte da vida, a escola precisa preparar os alunos para lidar com ela desde cedo", afirma Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional no Colégio Dante Alighieri, de São Paulo. Mas, para ser eficiente no ensino, a tecnologia precisa ser usada com objetivos pedagógicos bem definidos. De nada vale a escola ter salas equipadas com telão para a projeção de vídeos se os filmes exibidos não tiverem relação com o conteúdo estudado. Da mesma forma, em casa, o computador pode ser usado para aprender, mas também pode ser um perigo caso a criança seja deixada sozinha navegando pela internet, sem supervisão. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

13 MANEIRAS DE DIZER "BOA NOITE"


1. Good night (Boa noite)
2. G’night (Boa noite)
3. 
Sleep tight (Durma bem)
4. Sweet dreams (Bons sonhos)
5. Nighty night (‘Boa noite’ informal)
6. Have a good sleep (Tenha bons sonhos)
7. Night (‘Boa noite’ informal)
8. Have the sweetest of dreams (Tenha bons sonhos)
9. Sleep well (Durma bem)
10. Have a nice dream (Tenha bons sonhos)
11. Dream about me tonight (Sonhe comigo)
12. Get a good night sleep (Tenha uma boa noite de sono)

>> Good evening! (Boa noite ao encontrar alguém)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA NO MUNDO


A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA NO MUNDO



     A língua inglesa tem hoje mais de 370 milhões de falantes em várias partes do mundo. Não pense que falar inglês é prática apenas na Inglaterra e nos Estados Unidos. Esta língua é falada também na Austrália, Nova Zelândia, Escócia, País de Gales, Guiana, Canadá, Índia, África do Sul, Irlanda, Jamaica, Malta e vários outros países que a tem como língua oficial ou segunda língua.
     Falar inglês hoje é sinônimo de ter melhor renda, conquistar um emprego melhor. É ter um passo à frente dos concorrentes por uma vaga de emprego. É abrir as portas para um universo em desenvolvimento constante e sentir-se cidadão de um mundo globalizado.
     O inglês é a língua da internet, da informática, do cinema mundial, dos esportes internacionais, da aviação, da navegação, dos encontros científicos, do comércio internacional e do turismo. É, de fato, a língua mais estudada do mundo fora dos países de origem. Não há como negar ou mascarar sua importância.
     No Brasil, muitas palavras inglesas já se incorporaram ao vocabulário, principalmente dos jovens, no nosso cotidiano. Quem nunca tomou um milkshake ou uma banana split numa sorveteria? Quem nunca pegou sua bike, foi até o shopping center, comeu um belo hambúrguer com muito ketchup e bastante maionese no famoso Macdonald? Quem nunca brincou no play station ou em outro vídeo game qualquer? Você já teve algum problema com seu mouse, desktop, hard disk, software, pen drive ou joy stick? Já assistiu a algum show de rock, football, volleyball, basketball ou mesmo de streap-tease?
     Pois é gente. Se estas palavras pareceram bem familiar, é sinal de que o inglês anda bem mais perto de nós do que imaginamos.




                                        Prof. Eron

quarta-feira, 24 de abril de 2013

COLOCAÇÃO PRONOMINAL



É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida, algumas normas devem ser observadas sobretudo na linguagem escrita.
Próclise:  É a colocação pronominal antes do verbo.A próclise é usada:

1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas: 
a) Palavra de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.Ex.: Não se esqueça de mim.

b) Advérbios. Ex.:
 Agora se negam a depor.

c) Conjunções subordinativas. Ex.: Soube
 que me negariam.

d) Pronomes relativos. Ex.: Identificaram duas pessoas
 que se encontravam desaparecidas.

e) Pronomes indefinidos. Ex.:
 Poucos te deram a oportunidade.

f) Pronomes demonstrativos. Ex.:
 Disso me acusaram, mas sem provas.
2) Orações iniciadas por palavras interrogativas. Ex.: Quem te fez a encomenda?
3) Orações iniciadas pr palavras exclamativas. Ex.: Quanto se ofendem por nada!
4) Orações que exprimem desejo (orações optativas). Ex.: Que Deus o ajude.

Mesóclise:
 É a colocação pronominal no meio do verbo.A mesóclise é usada:
1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto que esses verbos não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise.
Ex.: Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo.
Não fosse os meus compromissos, acompanhar-te-ia nessa viagem.
Ênclise: É a colocação pronominal depois do verbo.A ênclise é usada quando a próclise e a mesóclise não forem possíveis:
1) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo. Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se
 todos.
2) Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal. Ex.: Não era minha intenção machucar-te.
3) Quando o verbo iniciar a oração. Ex.: Vou-me
 embora agora mesmo.
4) Quando houver pausa antes do verbo. Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me
 hoje mesmo.
5- Quando o verbo estiver no gerúndio. Ex.: Recusou a proposta fazendo-se
 de desentendida.
Colocação pronominal nas locuções verbais
1) Quando o verbo principal for constituído por um particípio
a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. Ex.: Haviam-me convidado para a festa.

b) Se, antes do locução verbal, houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do verbo auxiliar. Ex.:
 Não me haviam convidado para a festa.
2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio:
a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.
Ex.: Devo esclarecer-lhe
 o ocorrido/ Devo-lhe esclarecer o ocorrido.
Estavam chamando-me
 pelo alto-falante./ Estavam-me chamando pelo alto-falante.

b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.
Ex.: Não posso esclarecer-lhe
 o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.
Observações importantes
Emprego de o, a, os, as
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral os pronomes o,a,os,as não se alteram. Ex.: Chame-o
 agora. Deixei-a mais tranqüila.

2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las. Ex.: (Encontrar)Encontrá-lo
 é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.
Ex.: Chamem-no
 agora. Põe-na sobre a mesa.

4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele
 mo deu. (Ele me deu o livro)

CRASE



É fusão da preposição a com o artigo a ou com o a inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo...etc.
Na escrita é indicada por meio do acento grave ( ` ).Para que ela ocorra, é necessário que haja:
a) um termo regente que exija a preposição
 a;
b) um termo regido que seja modificado pelo artigo
 a ou por um dos pronomes demonstrativos de 3.ª pessoa mencionados acima.

REGRA GERAL
A crase ocorrerá sempre que o termo anterior exigir a preposição
 a e o termo posterior admitir o artigo a ou as.

Vou a a praia.= Vou à praia.  
EMPREGO OBRIGATÓRIO DA CRASE
Sempre ocorrerá crase:
1) Nos casos em que a regra geral puder ser aplicada.
Ex.: Dirigiu-se
 à professora.

2) Nas locuções conjuntivas, adverbiais e prepositivas (formadas por a + palavra feminina ).
À medida
 que passa tempo a violência aumenta.
O povo brasileiro vive
 à mercê de políticos muitas das vezes corruptos.
Gosto muito de sair
 à noite.

3) Na indicação do número de horas, quando ao trocar o número de horas pela palavra meio-dia, obtivermos a expressão ao meio-dia.
Retornou às oito horas em ponto./( Retornou ao meio-dia em ponto.)

4) Nas expressões
 à moda de, à maneira de mesmo quando essas estiverem implícitas.
Ex.:Farei para o jantar uma bacalhoada (à moda de Portugal)
 à portuguesa.

EMPREGO FACULTATIVO DA CRASE
1) Diante de pronomes possessivos femininos.
Vou a sua casa./ Vou à sua casa.

2) Diante de nomes próprios femininos.
Não me referia a Eliana./ Não me referia à Eliana.

3) Depois da preposição até.
Foi até a porta./ Foi até à porta.
CASOS EM QUE NUNCA OCORRE A CRASE
1) Diante de palavras masculinas.
Ex.:Saiu a
 cavalo e sofreu uma queda.

2) Diante de verbos.
Ex.:Ele está apto a
 concorrer ao cargo.

3) Diante de nome de cidade (topônimo) que repudie o artigo.
Ex.:Turistas vão freqüentemente a Tiradentes.
4) Em expressões formadas por palavras repetidas ( uma a uma, frente a frente, etc.)
Ex.:Olhamo-nos
 cara a cara.

5) Quando o
 a estiver no singular diante de uma palavra no plural.
Ex.:Como posso resistir a
 pessoas tão encantadoras?

6) Diante do artigo indefinido uma.
Ex.:Isto me levou a
 uma decisão drástica.

7) Diante de Nossa Senhora e de nomes de santos.
Ex.:Entregarei a
 Nossa Senhora da Conceição minha oferenda.

8) Diante da palavra terra, quando esta significar terra firme, tomada em oposição a mar ou ar. Ex.: Os pilotos já voltaram a
 terra.

9) Diante da palavra casa (no sentido de lar, moradia) quando esta não estiver determinada por adjunto adnominal. Ex.: Não voltarei a
 casa esta semana.

Caso a palavra casa venha determinada por adjunto adnominal, ocorrerá a crase. Ex.: Não voltarei à casa de meus pais esta semana.

10) Diante de pronomes que não admitem artigo: relativos, indefinidos, pessoais, tratamento e demonstrativos.
Ex.: Dei a
 ela oportunidade de se redimir./ Solicito a V.Sª a confirmação do pedido./ Convidei a várias pessoas para a reunião.

11) Diante de numerais cardinais quando estes se referem a substantivos não determinados pelo artigo.Ex.: Daqui a
 duas semanas retornarei ao trabalho.

CRASE DA PREPOSIÇÃO A COM OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Preposição a + pronomes = à, àquilo, àquele(s), àquela (s)
Ex.: Assistimos
 àquela peça teatral.

CONCORDÂNCIA


Concordância
 É o mecanismo pelo qual as palavras alteram sua terminação para se adequarem harmonicamente na frase.
A concordância pode ser feita de três formas:
1 - Lógica ou gramatical – é a mais comum no português e consiste em adequar o determinante(acompanhante) à forma gramatical do determinado(acompanhado) a que se refere.
Ex.: A
 maioria dos professores faltou.
O verbo (faltou) concordou com o núcleo do sujeito (maioria)
Ex.: Escolheram
 a hora adequada.
O adjetivo (adequada) e o artigo (a) concordaram com o substantivo (hora).
2 - Atrativa – é a adequação do determinante :
a)
 a apenas um dos vários elementos determinados, escolhendo-se aquele que está mais próximo:
Escolheram a hora e o
 local  adequado.
O adjetivo (adequado) está concordando com o substantivo mais próximo (local)
b)
 a uma parte do termo determinado que não constitui gramaticalmente seu núcleo:
A maioria dos
 professores faltaram.
O verbo (faltaram) concordou com o substantivo (professores) que não é o núcleo do sujeito.
c)
 a outro termo da oração que não é o determinado:
Tudo
 são flores.
O verbo (são) concorda com o predicativo do sujeito (flores).
3 - Ideológica ou silepse- consiste em adequar o vocábulo determinante ao sentido do vocábulo determinado e não à forma como se apresenta:
O
 povo, extasiado com sua fala, aplaudiram.
O verbo (aplaudiram) concorda com a idéia da palavra povo (plural) e não com sua forma (singular).
Existem dois tipos de concordância:
Regência
É a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois termos, verificando se um termo serve de complemento a outro. A palavra ou oração que governa ou rege as outras chama-se regente ou subordinante;
os termos ou oração que dela dependem são os regidos ou subordinados.
Ex.:
 Aspiro o perfume da flor. (cheirar)/ Aspiro a uma vida melhor. (desejar)

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO


No período subordinado, existem pelo menos uma oração principal e uma subordinada.A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando.As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal...
Ex.: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele.
Oração principal: O rapaz gostava
Oração subordinada: de que todos olhassem para ele.
A oração principal está incompleta, falta objeto indireto para o verbo gostar, o oração subordinada desempenha a função de objeto indireto da principal.
As orações subordinadas se subdividem em:

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO



No período composto por coordenação, as orações se ligam pelo sentido, mas não existe dependência sintática entre elas.
As orações coordenadas de subdividem em:
  • Assindéticas- Não são introduzidas por conjunção.
    Ex.:
     Trabalhou, sempre irá trabalhar.
  • Sindéticas- São introduzidas por conjunção. Esse tipo de oração se subdivide em: 
1- Aditiva: ideia de adição, acréscimo. Principais conjunções usadas: e, nem, (não somente) ...como também.
Ex.: O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa prova.
2- Adversativa: ideia de contraste, oposição. Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém...
Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.
3- Alternativa: ideia de alternativa, exclusão. Principais conjunções usadas: quer...quer, ora...ora, ou...ou.
Ex.: Ou o professor elabora o exercício ou desiste de aplicar a prova.
4- Conclusiva: ideia de dedução, conclusão. Principais conjunções usadas: portanto, pois, logo... 
Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada. 
5- Explicativa: ideia de explicação, motivo. Principais conjunções usadas: pois, porque.
Ex.:O professor não elaborou a prova, porque ficou doente.

FRASE E ORAÇÃO


1- Frase
É a reunião de palavras que expressam uma idéia completa, constitui o elemento fundamental da linguagem, não precisa necessariamente conter verbos.
Ex.:"Final de ano, início de tormento". ( Revista Nova Escola, 11/00)
2- Oração
É ideia que se organiza em torno de um verbo.
Ex.: "Tudo começa com o pagamento da dívida." ( Revista Vida Pessoal, 12/99, p.07)
3- Período
É o conjunto de orações. Ele pode ser constituído por uma ou mais orações.
O período pode ser:
simples- constituído por apenas uma oração
Ex.: "Macunaíma é o herói com muita preguiça e sem nenhum caráter". (Época, 24.05.99, p.7)

composto- constituído por mais de uma oração.
Ex.: "Nós não podemos fingir /que as crianças não têm inconsciente".
(Nova Escola, 11/00)


Termos da oração:
Sujeito->termos ligados ao nome
Predicado->termos ligados ao verbo
Vocativo

domingo, 21 de abril de 2013

QUANTO VOCÊ ESTUDA?



Muitos alunos, diante de notas fracas, perguntam: por que estudo tanto e tiro notas baixas? essa tem sido uma das perguntas mais frequentes em nosso meio.
Ora, estudar tem que ser tomado como um hábito, um dever, não como uma obrigação; por isso, entre o desejo de aprender e a obrigação de estudar tem feito a diferença. Então, diante desse grande dilema, o aluno tem que se educar, mudando alguns hábitos para obter melhores notas.
O fato  não é só o QUANTO você estuda, mas sim COMO e ONDE você estuda. Primeiro, selecione um lugar de sua casa que possa estudar, se possível estude só nele; faça sempre, se possível, no mesmo horário todos os dias. Escolha uma disciplina por vez e, quando for estudar, coloque sobre a mesa apenas o material NECESSÁRIO da disciplina que vai estudar. Limite seu horário em, no máximo, duas horas diárias (se necessitar estude mais). Se achar que duas horas diárias é muito tempo e cansativo para você, então comece por meia hora e vá aumentando gradativamente. 
Anote tudo que tiver dúvida ou não conseguiu fazer. No dia da aula, peça esclarecimento ao professor antes que ele prossiga o assunto.
Lembre-se: a cama foi feita para dormir e não para estudar. Evite estudar deitado!
                             
                                                                                              Joerlândio Cordeiro

O HOMEM DOS SONHOS



--Mãe
--Que é?
--Encontrei o homem de meus sonhos!
--Que bom!
--Ele é maravilhoso!
--Diga mais!
--Tem um bom carro, zero quilômetro!
--Só?!
--Tem uma empresa  de ônibus!
--Interessante!
--Tem olhos azuis, alto, forte...
--Solteiro?
--Totalmente desimpedido!
--O que ele disse?
--Ele disse para mim que um dia ainda iria encontrar também a mulher dos sonhos dele.
--Então, é melhor você acordar e ir logo lavar essas roupas!!

Joerlândio  Cordeiro

UM LINDO ÍNDIO


Um dia lindo,
Um lindo índio,
Indo à Índia
Na ida e vinda
 Da linha,
Ainda
Lia a Ilíada.


                                                             Joerlândio Cordeiro






sábado, 20 de abril de 2013

PRONOMES DE TRATAMENTO





Pronomes de tratamento
Abreviatura
Singular
Abreviatura
Plural
Usados para:
Você
V.
VV.
Usado para um tratamento íntimo, familiar.
Senhor, Senhora
Sr., Sr.ª
Srs., Srª.s
Pessoas com as quais mantemos um certo distanciamento mais respeitoso
Vossa Senhoria
V. S.ª
V. Sª.s
Pessoas com um grau de prestígio maior. Usualmente, os empregamos em textos escritos, como: correspondências, ofícios, requerimentos, etc.
Vossa Excelência
V. Ex.ª
V. Ex.ªs
Usados para pessoas com alta autoridade, como: Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores, etc.
Vossa Eminência
V. Em.ª
V. Em.ªs
Usados para Cardeais.
Vossa Alteza
V. A.
V V. A A.
Príncipes e duques.
Vossa Santidade
V.S.
       -
Para o Papa.
Vossa Reverendíssima
V. Rev.mª
V. Rev.mªs
Sacerdotes e Religiosos em geral.
Vossa Paternidade
V. P.
VV. PP.
Superiores de Ordens Religiosas.
Vossa Magnificência
V. Mag.ª
V. Mag.ªs
Reitores de Universidades
Vossa Majestade
V. M.
V V. M M.
Reis e Rainhas.
Observação importante:
# O pronome de tratamento concorda com o verbo na 3ª pessoa. Por exemplo:
Vossa Senhoria está feliz.

O EU POÉTICO

Precisamos estabelecer as diferenças que demarcam o eu poético e o autor, haja vista que o primeiro foi criado para expressar as ideias do segundo.
O texto poético deve apresentar características indispensáveis, tais como: subjetividade, emoção, lirismo, entre outras. Partindo desse princípio, levantamos um questionamento que se mostra relevante: haveria um ponto de contato, uma semelhança, enfim, uma afinidade, entre quem escreve (no caso, o autor) e o enunciador de um poema, ou seja, a voz que fala, que se expressa dentre desse?
Assim, analisemos as palavras de um renomado crítico, Yves Stalloni, fazendo referência à concepção do eu lírico:
[...] O lirismo é a emanação de um eu – que o romantismo gostava de confundir com a pessoa do poeta, mas que pode se apagar por detrás de uma de suas personagens. 
STALLONI, Yves. Os gêneros literários. Rio de Janeiro: Difel, 2001, p. 151.
Por meio delas, dá-se a entender que não podemos confundir tais elementos, haja vista que autor é quem cria, notadamente, e o eu poético representa um ser criado para expressar as emoções intuídas pela autoria do poema.
Quando lemos uma poesia, além de sabermos que se trata de um texto diferente daqueles que contêm início, meio e fim, damos atenção a outros detalhes e nos perguntamos se toda aquela emoção expressa pelas palavras é constituída pelo próprio autor ou se pertence a outra pessoa.
Quando falamos “eu poético” estamos nos referindo à voz que se expressa dentro do poema, ou seja, aquela voz responsável por nos transmitir sentimentos e emoções. 
 O eu poético é a voz que fala, que expressa sentimentos dentro do poema; e autor é quem o cria.

DEUSA PROIBIDA



Na fúria da beleza,

A natureza construiu

Diversos monumentos,

Mas há um em que me contento

Em todo esse infinito,

Entre eles o mais bonito:

És tu quem mais admiro.


Despojada em cabelos pretos,

Cintura bela,

Que lindas pernas!

Mulher, o que te falta mais?!


Pele linda e macia,

Jeito meigo e sorridente,

Voz suave e eloquente.


Estou completamente perdido.

Fui abduzido, talvez seduzido.
Entendo, deusa-mulher,

Que  é um amor proibido.



Mas desafio o perigo,

Prefiro assim  fazer

Do que aos poucos  morrer

E nunca ter coragem de dizer

Tudo o que há em mim.


Fingindo não ser assim

Sofreria muito mais

Nas lembranças de um belo passado.

Nesse tempo todo afastado

Do teu corpo inteiro desgarrado

Não consegui  nem  teu cheiro esquecer.


Assim me provocas sem quereres me provocar.

Infinita ilusão!

Até quando essa situação

Conseguirei aguentar?!


Às vezes tímida,  delicada
De beijos ardentes, direta e compreensiva,

Apaixonada, romântica e devotada.

Caminharei com mágoa,

Se ao longo da estrada

Deste amor proibido,
Um pouco não ser correspondido.
Manterei  para sempre, 
Meu amor, tudo escondido.


Joerlândio Cordeiro