terça-feira, 28 de novembro de 2023

Mesa de bar

 

Aqui no bar com copo na mesa

Cachaça na cabeça, lembrando da ex

Fico aqui mais uma vez,

Tentando esquecê-la.

 

Essa mulher, maldita mulher

Que tanto bem e mal me fez

Sortudo ou não, meu pobre coração

Precisa dela de uma vez.

 

Como esquecer se não paro de pensar em você

Nenhum só instante

Seu orgulho nos mata,  agora já não sei

se somos ainda amantes

Afaste seu orgulho e torne nosso amor

Forte como diamante.

JSC

DEUSA PROIBIDA

 



Na fúria da beleza,

A natureza construiu

Diversos monumentos,

Mas há um em que me contento

Em todo esse infinito,

Entre eles o mais bonito:

És tu quem mais admiro.

Despojada em cabelos pretos,

Cintura bela,

Que lindas pernas!

Mulher, o que te falta mais?!

Pele linda e macia,

Jeito meigo e sorridente,

Voz suave e eloquente.

Estou completamente perdido.

Fui abduzido, talvez seduzido.

Entendo, deusa-mulher,

Que  é um amor proibido.

 

Mas desafio o perigo,

Prefiro assim  fazer

Do que aos poucos  morrer

E nunca ter coragem de dizer

Tudo o que há em mim.

Fingindo não ser assim

Sofreria muito mais

Nas lembranças de um belo passado.

Nesse tempo todo afastado

Do teu corpo inteiro desgarrado

Não consegui  nem  teu cheiro esquecer.

Assim me provocas sem quereres me provocar.

Infinita ilusão!

Até quando essa situação

Conseguirei aguentar?!

Às vezes tímida,  delicada

De beijos ardentes, direta e compreensiva,

Apaixonada, romântica e devotada.

Caminharei com mágoa,

Se ao longo da estrada

Deste amor proibido,

Um pouco não ser correspondido.

Manterei  para sempre, 

Meu amor, tudo escondido.

 

Joerlândio Cordeiro

 

Sigilo


 Se você quiser entrar em meu coração,

Diga a senha no meu ouvido

Fale a palavra certa, então.

 

Sussurro e carinho com gemido,

No meu corpo escorregue sua mão,

Destranque a chave do libido.

 

Quebre o sigilo da paixão

Vá entrando  não é mais proibido.

Beijos e abraços com emoção

Corpo suado sem sigilo.

JSC