domingo, 5 de julho de 2015

Funções da Linguagem

Um dos conteúdos mais cobrados no Enem no caderno de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias são as funções da linguagem, que consistem em seis maneiras diferentes de utilizar a linguagem no momento de se comunicar. Como linguagem e comunicação estão estreitamente relacionadas, cada uma das funções da linguagem estão ligadas a um elemento da comunicação.

Função emotiva

Também conhecida como expressiva, essa função está ligada ao emissor e por isso expressa suas próprias emoções, opiniões, pensamentos, juízos de valor etc. As características dessa linguagem são o uso da 1ª pessoa do singular (eu) e pronomes pessoais (meu, minha). Exemplos de textos onde essa linguagem predomina são autobiografias, diários e blogs, entre outros.

Função conativa

Também chamada de função apelativa, tem como foco o receptor e busca criar vontade e convencê-lo de algo. Para isso, utiliza a 2ª pessoa do singular (você / tu), vocativos e verbos no imperativo (ordem, sugestão, pedido). É bastante comum em propagandas.

Função poética

Tem como foco a própria mensagem, ou seja, a construção do texto. Por isso, utiliza recursos estilísticos como figuras de linguagem, combinações visuais, jogos de palavras etc. Não necessariamente aparece em poemas (estrutura de texto na forma de estrofes e versos).

Função metalinguística

Uma das mais cobradas em provas, vestibulares e concursos, a metalinguagem trata-se do uso do código para falar sobre o próprio código. O exemplo mais claro é o dicionário, escrito no código de um idioma para se referir às palavras desse idioma. Fotos tiradas no espelho são outro exemplo, já que a fotografia mostra alguém tirando uma fotografia.

Função fática

Preocupa-se com o canal de comunicação, ou seja, tem como objetivo testar se o canal funciona. Um exemplo bastante comum é quando falamos “Alô” no telefone. A marca mais característica é o uso de interjeições.

Função referencial

Também chamada de função denotativa, é aquela que tem o objetivo de informar, transmitir conhecimento, como em livros didáticos, textos jornalísticos e na dissertação. O foco, portanto, é o contexto, a situação a qual a mensagem se referente, ou seja, o referente.