sábado, 29 de junho de 2013

30 FORMAS DE PEDIR PARA ALGUÉM "SE CALAR" EM INGLÊS

1. Shut up (cala boca, calado)
2. Shut your mouth (cala a boca)
3. Shhhh (*pedido de silêncio)
4. Shush (quieto, silêncio, calado)
5. Hush (silêncio, calado)
6. Hush up (fique calado, cala boca)
7. Quiet down (cale-se, fique calado) 
8. Be quiet (fique quieto)
9. Silence (silêncio)
10. Zip your lips (cerre os lábios, boca fechada)
11. Button your lip (cerre os lábios, boca fechada)
12. Shut your face (cale-se, cala boca)
13. Shut it (cale-se)
14. Zip it (cale-se)
15. Just stop (chega, pare de falar)
16. Put a sock in it (ponha uma mordaça)
17. Keep quiet (fique quieto)
18. Keep your mouth closed (fique de boca fechada)
19. Shut your beak (feche o bico)
20. Not a peep out of you (nem mais um pio)
21. Cut the chatter (chega de conversa fiada)
22. Keep it down (*usado para pedir silêncio a um grupo de pessoas)
23. Don’t say anything (não diga nada)
24. Pipe down (bico calado)
25. Hold your tongue (segure a língua, contenha-se!)
26. Keep your mouth shut (fique de boca fechada)
27. Fall silent (*usado para pedir silêncio a um grupo de pessoas)
28. Shut your trap (cala boca)
29. Stop talking (pare de falar)
30. Cut it out (corta essa)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

OS SOTAQUES NA LÍNGUA PORTUGUESA

Direto de Portugal
O nosso idioma nasceu quando os portugueses chegaram ao Brasil, na época do descobrimento, em 1500. Ao longo dos anos, o jeito de falar foi mudando bastante por causa da mistura dessa língua com as de outros povos, como indígenas, africanos e europeus. Ainda hoje o nosso modo de falar continua a passar por mudanças por causa da convivência com pessoas de outros países e até das pronúncias diversas que ouvimos no rádio, na TV e no cinema.
Quanta diferença!
Apesar de o idioma oficial do Brasil ser o português, você já reparou que em algumas regiões as pessoas falam de um jeito diferente do seu? É que cada estado tem um sotaque próprio, ou seja, uma forma diferenciada de pronunciar as palavras. Por exemplo, os mineiros falam de um jeito mais cantado. Já os baianos de uma forma mais arrastada.
Português com sotaque
Rio de Janeiro
decole-na-escola-651-carioca
O “S” puxado (quase um “X”) tem influência da família real portuguesa. Quando os nobres se mudaram para a cidade, em 1808, todo mundo queria falar como eles.
Minas Gerais
Lá as pessoas costumam falar diminutivos, substituindo o “inho” por “im”: “mineirinho” vira “mineirim”. Além dos portugueses, a fala dos mineiros teve influência do sotaque de outros estados brasileiros, principalmente de São Paulo, Pernambuco e Bahia.
São Paulo
Na capital deste estado, as pessoas falam o “R” de um jeito bem abafado e engraçado, uma herança direta dos imigrantes italianos. Já no interior, ele ficou bem acentuado por influência do idioma indígena da região.
Pernambuco
decole-na-escola-651-nordestino
Os holandeses passaram muito tempo na região e deixaram como herança a forte pronúncia do “R”, que parece vir do fundo da garganta.
Bahia
O sotaque nasceu da mistura de povos estrangeiros e brasileiros. O “S” assobiado veio de São Paulo e Minas Gerais; e o “R” arrastado, dos cariocas. E os baianos adoram trocar o som de “G” pelo som de “X”, como em “oxente!”
Santa Catarina
A fala cantada e a troca do “E” pelo “I” têm influência direta dos portugueses da ilha dos Açores, principais colonizadores da região.
Consultoria: Maria Filomena S. Sândalo (professora do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp).

TEXTOS MOTIVADORES NA REDAÇÃO - ENEM

Toda proposta de redação em exames e vestibulares é composta por, além do tema e das instruções, um conjunto de textos (que podem ser verbais e não verbais, como charges, tirinhas, gráficos, infográficos, mapas, fotos, figuras em geral etc), o qual chamamos, popularmente, de coletânea textual. Apesar desta semelhança, cada prova possui o seu conceito sobre este aspecto: há vestibulares que orientam que os candidatos façam uso destes textos e eles ficam sujeitos a descontos na nota final caso não utilizem dados, informações, exemplos, dentre outros, da coletânea que acompanha a proposta e este uso, por sua vez, também é específico, ou seja, determinado pela avaliação – normalmente, não é recomendada a cópia generalizada em qualquer situação. Em outros casos, como o do ENEM, a coletânea recebe um outro nome, o que já nos diz algo sobre sua função na proposta de redação: textos motivadores.
Para o Exame Nacional do Ensino Médio, os chamados textos motivadores fazem, juntamente com o tema posto, o recorte temático proposto pela banca elaboradora e servem para, como o próprio nome diz, motivar o participante a pensar, a refletir e a se inspirar em relação ao tema e, assim, não deve ficar preso ao que é dito ali. O Guia do Participante do ENEM 2012 inclusive afirma que o candidato não deve copiar trechos dos textos motivadores, o que acarreta em desconto na nota e na contagem das linhas válidas e escritas.
Obviamente, dependendo do tema, é impossível não recorrer aos textos motivadores. No último ENEM, por exemplo, no qual o tema foi uma grande surpresa para a maioria dos participantes (Os Movimentos Imigratórios no Brasil no Século XIX), muitos deles, justamente por não esperarem este tema e, consequentemente, não saberem direito o que escrever, por ficarem perdidos no momento da prova, basearam completamente a sua redação nos textos motivadores que, por sua vez, um deles, fazia menção à denúncia de trabalho escravo de colombianos em uma confecção que fornecia roupas para uma grande rede de lojas e o outro abordava diretamente a vinda de haitianos para o Brasil. Isso, segundo o Guia do Participante do ENEM 2012, tem como consequência um decréscimo na nota final que, juntamente com o elemento surpresa, fez as notas despencarem do ENEM 2011 para o 2012 (muitas pessoas reclamaram sobre isso na mídia, que no ENEM 2011 tiveram notas maiores do que no ENEM 2012, mas não pensaram e não refletiram sobre o seu conhecimento acerca do tema).
Então quer dizer que não é permitido copiar, usar nada dos textos motivadores? Não podemos dizer, com certeza, que sim ou que não, já que não conhecemos os maiores detalhes da grade, pois como já falamos anteriormente, estes detalhes são explicados, apenas, aos professores que fazem o treinamento para corretores, mas podemos dar algumas orientações. Os textos motivadores devem ser lidos com muita atenção e, neste momento, palavras-chaves podem ser destacadas e usadas na redação, além do estabelecimento de relações entre todos eles ser fundamental, já que todos (de dois a três, geralmente) dizem respeito a um mesmo assunto (macro) e a um mesmo tema (micro). Já que o ENEM afirma que cópias não são recomendadas (não só ele, como demais exames), a paráfrase (reescrever algo do seu modo, com as suas palavras, sem copiar propriamente) torna-se em recurso importante.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

REDAÇÃO NO ENEM - 4ª COMPETÊNCIA

Hoje falaremos sobre a 4ª competência avaliada na redação do ENEM (clique aqui para ver todas) – “demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação” – finalizando a série que detalha as competências arroladas na prova de produção escrita do exame. Como já dissemos anteriormente, todas as competências são dependentes umas das outras, uma leva a outra, pois elas estão muito bem entrelaçadas e relacionadas e, por isso, podemos parecer repetitivos nas nossas explicações.
A 4ª competência visa avaliar à estruturação interna e lógica da redação, isto é, entre as suas partes, entre os seus parágrafos e, portanto, o encadeamento de ideias e a organização da paragrafação, aqui, são os aspectos analisados pela banca examinadora do ENEM. Normalmente, dedica-se, para cada tópico frasal, um parágrafo e todos os parágrafos devem estar conectados através de relações de sentido como causa e consequência, exemplificações, fundamentações, comparações, finalizações (geralmente deixadas para o último, o da conclusão e, no caso do ENEM, o mesmo da proposta de intervenção social) etc.
Este encadeamento deve resultar em continuidade, o que nos leva à coesão, sobre a qual já dedicamos algumas publicações; para termos um texto coeso, faz-se necessária a adequada utilização de recursos linguísticos, o cerne desta competência. O Guia do Participante do ENEM 2012nomeia de recursos linguísticos conectores e itens lexicais; mais especificamente, conjunções, advérbios e locuções adverbiais, pois são eles que estabelecem as inter-relações entre as frases, as orações e os parágrafos. O importante, aqui, é refletir sobre as relações de sentido que estes recursos estabelecem (adição, causa-consequência, explicação, finalidade, oposição, contrariedade, objeção etc.) para que eles expressem, realmente, o que você, autor, quer dizer.
O processo de referenciação também é muito importante nesta competência, já que uma redação bem escrita o faz através de pronomes, artigos e advérbios, o que torna o texto não repetitivo e com relações corretas de sinonímia (referente a sinônimos), antonímia (referente a antônimos), hiponímia (relação entre parte e todo), hiperonímia (relação entre um vocábulo de sentido genérico e outro de sentido específico), além do uso de expressões resumitivas, metafóricas e meta discursivas.
Os cinco níveis de desempenhos avaliados nesta competência são os seguintes:
200 pontos: recebe esta pontuação a redação que constrói uma articulação sem inadequações na utilização dos recursos coesivos. Basicamente, de acordo com o Guia do Participante ENEM 2012, para ter esta nota, o texto não pode conter nenhum desvio, já que o objetivo é demonstrar pleno domínio destes recursos.
160 pontos: recebe esta pontuação a redação que possuir poucos desvios dos recursos coesivos, ou seja, aquela que mostrar certo domínio desta competência.
120 pontos: recebe esta nota o participante que redigir uma redação com alguns desvios dos recursos coesivos e eventuais inadequações e, assim, demonstrar um domínio regular.
80 pontos: esta pontuação vai para o texto que conter muitos desvios e inadequações e, assim, demonstrar pouco domínio desta competência.
40 pontos: recebe esta nota a redação na qual o candidato articula de modo precário e/ou inadequado, com graves e frequentes desvios de coesão textual.
0 ponto: recebe 0 nesta competência o texto que apresenta informações totalmente desconexas.
Sabemos que os termos “poucos”, “alguns”, “muitos”, “frequentes” desvios são muito genéricos para se ter uma ideia real dos níveis de avaliação desta competência, mas reafirmamos que nos baseamos no que é publicado oficialmente sobre o ENEM e que estes termos são, sem dúvida, detalhados para os professores em treinamento para corretores. Por isso, o ideal é escrever buscando que a redação não possua nenhum desvio, em nenhuma competência.

terça-feira, 18 de junho de 2013

REDAÇÃO NO ENEM - 2ª COMPETÊNCIA

Voltando a falar sobre a 2ª competência avaliada na redação do ENEM (“compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo” (BRASIL-DF, 2012, p. 14)), explicaremos nesta semana os cinco níveis de desempenho avaliados pela banca corretora. Lembrando que cada competência é avaliada de 0 a 200 pontos, esta competência possui os seguintes níveis:
200 pontos: recebe esta pontuação o candidato que desenvolve muito bem o tema proposto pela prova de redação do ENEM através de uma argumentação consistente, isto é, uma argumentação que não é facilmente rebatida e, assim, é muito bem fundamentada e que mostra um excelente domínio da estrutura da dissertação-argumentativa, ou seja, que escreveu um texto bem estruturado, com uma tese explícita e defendida por meio de argumentos bem relacionados as demais áreas do conhecimento e que não são restritos às ideias contidas nos textos motivadores nem pertencentes ao senso comum, o que vale também para a proposta de intervenção social que deve estar presente, pois é um requisito básico da avaliação e funcionar como conclusão, algo que remete, também, à estruturação do tipo textual.
160 pontos: recebe esta pontuação o candidato que desenvolve bem o tema proposto pelo ENEM, não explorando seus principais aspectos, mas que o faz através de argumentos menos consistentes (mal desenvolvidos, mas não restritos ao que está nos textos motivadores e atrelados ao senso comum), porém com um bom domínio da dissertação-estrutural, o qual poderia melhorar.
120 pontos: recebe esta pontuação o candidato que desenvolve o tema de forma adequada através de uma abordagem superficial, pouco desenvolvida e aprofundada, que pouco estabelece relações que as várias áreas do conhecimento e, assim, que argumenta de maneira previsível por meio de um domínio adequado da dissertação-argumentativa sem explicitar uma tese (o que é entendido pelo corretor através do contexto) e/ou atendendo-se mais ao caráter dissertativo do que argumentativo do tipo textual.
80 pontos: recebe esta pontuação o candidato que desenvolve o tema de forma mediana ou que tangenciou o tema proposto, desenvolvendo argumentos previsíveis, a partir do senso comum ou de cópias dos textos motivadores, além de apresentar um domínio precário do tipo textual pedido.
40 pontos: esta pontuação vai para o candidato que tangenciou o tema, mostrando que não compreendeu de maneira proficiente a proposta de redação do ENEM e que, consequentemente, apresenta uma inadequação da dissertação-argumentativa ou, ainda, resquícios de outro tipo textual (narração e descrição, por exemplo).
0 ponto: recebe zero o participante que foge totalmente ao tema e/ou que escreve outro tipo textual ou gênero e não uma dissertação-argumentativa.
Vale lembrar que este conteúdo é o divulgado pelo Ministério da Educação e é nele que nos baseamos. Não conhecemos mais detalhes da grade de correção das competências do ENEM, pois eles são explicado, somente, aos professores corretores que farão o treinamento para participar da correção da redação do ENEM, já que trata-se de algo sigiloso (por razões óbvias), como as demais grades de correção dos demais vestibulares. O que sabemos é o que o MEC divulga e é nisto que nos baseamos.
Estes são, enfim, os cinco níveis de desempenho avaliados na 2ª competência da redação do ENEM. (Clique aqui para conhecer todas as competências do Enem)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

VERBO TRY

Try /traɪ/ é um daqueles verbos que fazem a diferença no inglês. Suas aplicações vão de situações comuns no cotidianoaté assuntos mais sérios, como julgar alguém nos tribunais de justiça. Além disso, é um verbo fácil de pronunciar e utilizar.
Hoje vamos falar de três significados essenciais de try: tentar, experimentar e julgar. Observe as explicações a seguir.
1. Try: tentar fazer alguma coisa
  • Try to call me on Saturdays. [Tente me ligar aos sábados.]
  • Try and finish it. [Tente terminar isto.]
  • I’m trying to find my pen. [Eu estou tentando encontrar minha caneta.]
  • Try not to say it again. [Tente não dizer isto novamente.]
  • tried everything to lose weight with no success. [Eu tentei fazer de tudo para perder peso, sem sucesso.]
Note que “try to + verbo” e “try and verbo” significam a mesma coisa. A primeira opção, com “try to“, é a forma padrão. A segunda opção, com “try and“, é comum em linguagem coloquial.
2. Try: experimentar [comida, método, etc] ou experimentar fazer alguma coisa
  • Can I try the soup? [Eu posso experimentar a sopa?]
  • It’s delicious. Try it. [Está delicioso. Experimente.]
  • Try some of this cake. [Experimente um pouco deste bolo.]
  • tried all kinds of diets but nothing works.[Eu experimentei todos os tipos de dietas, mas nada funciona.]
  • Try talking about what happened. [Experimente falar sobre o que aconteceu.]
  • Try visiting her. [Experimente visitá-la.]
Não se esqueça de que “try + verbo + ing” é uma estrutura comum para dizermos “experimentar fazer alguma coisa”, como foi mostrado anteriormente. Outra dica importante: o phrasal verb “try on” é utilizado ao falarmos de “experimentar” roupas e calçados em geral.
  • I’d like to try on this shirt. [Eu gostaria de experimentar esta camisa.]
  • Can I try on these shoes? [Eu posso experimentar estes sapatos?]
3. Try: julgar [geralmente usado na voz passiva be tried: ser julgado(a)]
  • John is being tried for murder. [John está sendo julgado por homicídio.]
  • Franklin’s case will be tried on 25th August. [O caso do Franklin vai ser julgado no dia 25 de agosto.]
  • He was tried and found guilty at the time. [Ele foi julgado e considerado culpado na época.]
English Expert

sábado, 15 de junho de 2013

COLLOCATIONS

Vamos, então, ver na prática como as collocations são usadas no dia a dia.
If you want to make progress in the English language you have to make an effort and even if you don’t have much time it´s very important to do exercises, listen to people talking, read some texts.
If one day you have the opportunity to go abroad, whether it be for work, studying or leisure, don’t miss the opportunity; you can rest assured that English will be essential no matter where you go.
So, get ready and do your best!
Viu só? Nesse pequeno texto já encontramos nove collocations:
  1. make progress – progredir
  2. make an effort – se esforçar
  3. have time – ter tempo
  4. have the opportunity – ter oportunidade
  5. do exercises – fazer exercícios
  6. do your best – fazer o melhor
  7. go abroad – ir para o exterior
  8. miss the opportunity – perder a oportunidade
  9. get ready – se aprontar
Observem que eu organizei as collocations pelos verbos, creio que essa é uma forma eficaz de aprender.
É importante ressaltar, também, que as collocations formadas com DO e MAKE costumam ser confundidas por nós brasileiros já que ambos os verbos podem ser traduzidos por FAZER. Nesse caso a tradução não ajuda, e assim, temos mais um bom motivo para se acostumar com as palavras que combinam.
Agora que você já leu o texto com as collocations, que tal tentar lembrar dos verbos usados e preencher as lacunas abaixo? Essa é uma excelente maneira de praticar o que foi aprendido.
If you want to _________ progress in the English language you have to _________ an effort and even if you don’t _________ much time it´s very important to _________ exercises, listen to people talking, read some texts.
If one day you _________ the opportunity to _________ abroad, whether it be for work, studying or leisure, don’t _________ the opportunity; you can rest assured that English will be essential no matter where you go.
So, _________ ready and _________ your best!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A REDAÇÃO NO ENEM - 3ª COMPETÊNCIA

Sobre as cinco competências avaliadas pela banca corretora da redação do ENEM, hoje abordaremos a 3ª: “selecionar, relacionar, organizar e interpretar fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista” (BRASIL-DF, 2012, p.20) que está atrelada à 2ª competência (“compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo” (BRASIL-DF, 2012, p. 14)), sobre a qual dedicamos as duas últimas publicações (Redação Enem: Desempenho da 2ª competência e A 2ª Competência Avaliada na Redação do ENEM ).
Ambas estão intimamente relacionadas, pois o aspecto “aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema” da 2ª competência depende de como o participante seleciona, relaciona, organiza e interpreta fatos, opiniões e argumentos com os quais teve contato no ambiente escolar, em todas as disciplinas e fora da escola, lendo livros, páginas da internet, jornais, revistas, artigos, dentre outros conteúdos de seu interesse para usá-los na redação do ENEM para defender o seu ponto de vista. As instruções da prova, inclusive, fazem menção a isso ao orientar que o candidato deve, ao desenvolver o tema proposto, utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação.
Mais amplamente falando, esta 3ª competência visa avaliar a coesão e a coerência da dissertação-argumentativa, isto é, como ela está estruturada e organizada e se ela possui uma progressão temática e se faz sentido de começo ao fim, ou seja, se qualquer leitor de Língua Portuguesa, de qualquer lugar, conseguiria ler, sem problemas, o texto.
Para tanto, a redação do ENEM e de qualquer outro vestibular, seja qualquer tipo ou gênero textual pedido, requer que o participante escreva um texto com uma boa relação lógica entre as partes e os parágrafos (paragrafação), criando uma unidade de sentido; com precisão vocabular, já que a escolha lexical é fundamental para os efeitos de sentido; progressão temática que expresse um bom planejamento e, finalmente, uma adequação entre o texto e o mundo real, isto é, a redação necessita ter coerência interna (fazer sentido) e coerência externa, ou seja, ser verossímil, estar de acordo com a realidade, inclusive na proposta de intervenção social (5ª competência, sobre a qual dedicamos uma publicação que foi publicada anteriormente). Esta não pode ser utópica (fantasiosa) e/ou inviável e sim deve ser possível, praticável.
Um texto coerente, como já afirmamos outras vezes, é aquele texto claro, objetivo, que apresenta um encadeamento lógico das ideias e é aí que a paragrafação é um aspecto fundamental. Recebemos um comentário de um leitor com uma dúvida sobre isso, sobre quantos parágrafos deve ter a redação no ENEM. Lembrando que a folha definitiva da prova possui entre 30 e 35 linhas, este é o primeiro limite ao qual devemos nos atentar. A estrutura básica da dissertação-argumentativa, ensinada pela maioria dos professores pede um parágrafo introdutório, de dois a três parágrafos de desenvolvimento com os argumentos embasados nas estratégias argumentativas e um parágrafo final com a conclusão e, no caso do ENEM, com a proposta de intervenção social, mas isso é relativo, depende da condição de autor do candidato.
O importante é saber que para cada tópico frasal é preciso um parágrafo que deve estar ligado ao anterior e ao posterior, ou seja, não se deve fazer “saltos” temáticos, quebras, digressões de um parágrafo para o outro e aí a continuidade se faz presente como um aspecto essencial.
Tudo isso será avaliado em cinco níveis de desempenho que dividem-se entre cinco pontuações, segundo o Guia do Participante do ENEM 2012:
200 pontos: recebe esta pontuação o participante que seleciona, relaciona, organiza e interpreta fatos, opiniões e argumentos de maneiraconsistente, configurando autoria e que escreve um texto totalmente coerente e coeso.
160 pontos: recebe esta pontuação o candidato que seleciona, relaciona, organiza e interpreta fatos, opiniões e argumentos de maneiraconsistente, mas que não chega ao ponto da configuração da autoria, pois apresenta argumentos previsíveis, porém que não são cópias dos textos motivadores.
120 pontos: recebe esta pontuação o candidato que apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes, mas não os organiza de maneira consistente, faltando coesão e, assim, tendo pouca articulação entre os argumentos e as ideias.
80 pontos: o participante apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos de maneira não consistente ou contraditória e/ou um texto repetitivo, maçante e que traz dados previsíveis.
40 pontos: o candidato não apresenta um ponto de vista e, consequentemente, não opina e não argumenta sobre o tema proposto pelo ENEM, selecionando fatos, opiniões e argumentos não relacionados a este.
0 ponto: o participante escreve um texto totalmente incoerente, que fugiu ao tema proposto e que não apresenta coesão.
Até mais, pessoal!
A Redação no ENEM 2012 – Guia do Participante disponível em http://www.inep.gov.br/

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

POSSÍVEIS TEMAS DE REDAÇÃO - ENEM

POSSÍVEIS TEMAS PARA A REDAÇÃO DO ENEM
Uma lista de atualidades imprescindível para todos que vão fazer a prova. Quem sabe o tema da redação do Enem 2013 não esteja logo abaixo?
1 – Redução da maioridade penal: Como todos sabem, a violência urbana é um dos maiores problemas do nosso país. Uma das medidas que vem sendo amplamente discutida nos últimos tempos é a redução da maioridade penal. E você é contra ou a favor?
2 – Importação de médicos: O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de importar médicos de outros países. Essa tentativa, segundo o próprio ministro da saúde, visa amenizar a escassez desses profissionais nas regiões mais carentes. Em contrapartida, muitos protestos contra a possível medida já apareceram em diversos cantos do Brasil. Que tal estudar a polêmica um pouco mais a fundo?
3 – Morte de Hugo Chávez: Após mais de um ano e meio de luta contra o câncer, no dia 5 de março de 2013, faleceu Hugo Chávez. A repercussão e as consequências da morte do presidente da Venezuela não podem estar ausentes no repertório daqueles que vão prestar o Enem.
4 – MP dos portos: Você sabia que a Medida Provisória 595, que vai definir as formas de exploração dos portos e instalações portuárias do país, já sofreu mais de 150 modificações? Aliás, você sabe o que são os TUPs? Se você não entendeu muito bem do que estamos falando, é bom se atualizar desse polêmico assunto!
5 -Ameaça de ataque nuclear norte-coreano: Você não leu errado, não. A Coréia do Norte voltou a ameaçar a vizinha Coreia do Sul e os Estados Unidos de ataques com armas nucleares. Além de poder virar tema da redação, esse assunto tem tudo para aparecer em questões de geografia.
6 – Tragédia em Santa Maria: A morte de 242 jovens na boate Kiss foi amplamente noticiada na mídia nacional e internacional. Fatalidade ou negligência? É bom ir preparando seus argumentos caso os examinadores decidam lembrar, na hora da prova, de um dos episódios mais tristes da história do Brasil.
7 – Margaret Thatcher: A morte da mulher que foi primeira-ministra do Reino Unido durante mais de 10 anos pode aparecer tanto na redação quanto nas questões objetivas do Enem de 2013. Seria interessante conhecer um pouco mais da biografia da política que se tornou um dos maiores símbolos da Inglaterra, não acha?
8 – Atentado em Boston: No dia 15 de abril de 2013, duas bombas foram detonadas na Maratona de Boston matando três pessoas e ferindo mais de 170. Você sabe quem foi autor e quais os motivos levaram a esse ataque terrorista?
9 – Eutanásia: A prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista sempre é motivo de polêmica e controvérsia, pois representa atualmente uma complicada questão de bioética e biodireito. E aí, qual a sua opinião?
10 – A mulher do século XXI: Cada ano que passa a mulher vem ganhando mais espaço na nossa sociedade. Mas ainda existem diversos desafios e conquistas pela frente. Elas, em geral, continuam ganhando menos e sofrendo diversos preconceitos quanto à liberdade sexual. Um prato cheio para o tema da redação, não acha?
11 – Doação de órgãos: Outro assunto polêmico ligado à saúde. Questões religiosas, muitas vezes, indo ao encontro de curas e tratamentos médicos. Listas gigantescas de pacientes a espera de órgãos. A burocracia para se tornar, de fato, doador. Vários pontos justificariam esse assunto como tema de redação.
12 – Trabalho (leis e direitos): Muitos estudiosos afirmam que nossas leis trabalhistas são antigas, e, às vezes, inadequadas. Recentemente foi aprovada a PEC das domésticas. Pode ter certeza que vários pontos desse assunto você deve se atualizar para não ser pego de calça curta!
13 – Consumo de água: Várias pesquisas mostram que água potável é um bem que pode acabar. Com isso, o consumo consciente e a racionalização do uso da água, mesmo no Brasil, são assuntos atuais e fundamentais em toda esfera global. Você sabia, por exemplo, que o maior consumidor de água é os EUA e seu principal aquífero (Ogallala), responsável por um quinto das terras irrigadas no país, vem sofrendo grandes baixas por causa da exploração humana?
14 – Obsolescência planejada: Você pode até não saber o que é, mas certamente já foi vítima dela! A obsolescência programada acontece quando há uma ação deliberada da empresa fabricante que força o cliente a adquirir um novo modelo do bem. É o caso dos aparelhos domésticos ou equipamentos eletrônicos. Não acha interessante ler um pouco sobre o assunto?
15 – Grandes eventos esportivos no Brasil: A confirmação da realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e Olimpíadas em 2016 foram apontados, por muitos, como assuntos favoritos para o tema da redação do ano passado (2012). Apesar da expectativa, não apareceram. Mas quem garante que esse ano não possam ser cobrados?
16 – Obesidade: A preocupação não é apenas com a estética. Muitas pessoas que estão com excesso de peso apresentam alterações nos níveis de colesterol, e, consequentemente, problemas cardíacos. Atualmente, a obesidade transformou-se num problema sério de saúde, numa epidemia que se alastra e já atinge parte expressiva da população, nas mais variadas faixas de idade. As causas são muitas, principalmente os hábitos alimentares baseados no fast food, salgadinhos e guloseimas, além de horas passadas em frente da televisão (sedentarismo).
17 – Consumismo infantil / publicidade para crianças: Vale a pena entender e estudar toda a problemática da publicidade de alimentos considerados não saudáveis, que correspondem a mais da metade das publicidades dirigidas às crianças brasileiras. Seus altos investimentos a fim de fidelizar o público infantil, fogem do controle social e causam diversos efeitos colaterais indesejáveis, como por exemplo, a obesidade infantil.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

FRASES COM PEÇAS DE VESTUÁRIO

Wear /wɛr/: usar
§  Do you like to wear dresses? [Você gosta de usar vestidos?]
§  He is wearing a shirt. [Ele está usando uma camisa.]
Buy /baɪ/: comprar
§  I need to buy new pants. [Eu preciso comprar calças novas.]
Sell /sɛl/: vender
§  They sell beautiful clothes. [Eles vendem roupas bonitas.]
Try on /traɪ/ /ɔn/: experimentar
§  Try on this T-shirt. [Experimente esta camiseta.]
Fit /fɪt/: servir, ser do tamanho certo
§  These clothes don’t fit me anymore. [Estas roupas não me servem mais.]
§  I think it fits you. [Eu acho que serve em você.]
Suit /sut/: cair bem, ficar bem, ficar bonito
§  That coat really suits you. [Aquele casaco cai muito bem em você.]
§  The dress fits, but it doesn’t suit me. [O vestido serve, mas não me cai bem.]
Put on /pʊt/ /ɔn/: vestir, colocar
§  Put on your coat. It’s cold tonight. [Vista seu casaco. Está frio esta noite.]
§  I have to put on the uniform. [Eu tenho que vestir o uniforme.]
Take off /teɪk/ /ɔf/: tirar
§  Take off this sweater now. [Tire esta blusa de frio agora.]
§  You can’t take off your clothes there. [Você não pode tirar suas roupas lá.]
Change /tʃeɪndʒ/: trocar
§  I need to change my clothes immediately. [Eu preciso trocar de roupa imediatamente.]
Wash /wɔʃ/: lavar
§  Please wash these clothes. [Por favor lave estas roupas.]
§  She is washing the dress. [Ela está lavando o vestido.]
Rinse /rɪns/: enxaguar
§  After washing the shirts, rinse them. [Depois de lavar as camisas, enxágue-as.]
Wring /rɪŋ/: torcer
§  Did you wring the clothes yesterday? [Você torceu as roupas ontem?]
Hang /hæŋ/: pendurar
§  He’s going to hang his shorts on the clothesline. [Ele vai pendurar o calção dele no varal.]
Dry /draɪ/: secar
§  Leave the shirt to dry here. [Deixe a camisa secar aqui.]
§  These clothes dry fast. [Estas roupas secam rápido.]
Iron /ˈaɪərn/: passar
§  I need to iron my clothes. [Eu preciso passar minhas roupas.]
§  Don’t iron this skirt. [Não passe esta saia.]
Fold /foʊld/: dobrar
§  Fold the pants and put them in the drawer. [Dobre a calça e coloque na gaveta.]
Sew /soʊ/: costurar
§  Can you sew a button on for me? [Você pode costurar um botão para mim?]
§  I learned to sew at school. [Eu aprendi a costurar na escola.]
Put away /pʊt/ /əˈweɪ/: guardar
§  You must put away your clothes every day. [Guarde as suas roupas todos os dias.]
Give away /ɡɪv/ /əˈweɪ/: dar, doar
§  They gave away some of their clothes. [Eles doaram algumas de suas roupas.]
Dica importante: observe os símbolos ao lado de cada verbete, eles são os símbolos fonéticos. Dominá-los pode vai ajudar muito em sua pronúncia. Saiba mais: Curso Rápido de Símbolos Fonéticos