terça-feira, 21 de abril de 2015

Romeu e Julieta

Este clássico da literatura universal vem há séculos seduzindo gerações de leitores apaixonados, que encontram nas páginas tecidas pelo inglês William Shakespeare uma das mais belas e trágicas histórias de amor de todos os tempos. A história de Romeu e Julieta praticamente transformou-se em um arquétipo da psique humana, como ocorreu, por exemplo, com o mito de Édipo, criado porSófocles, célebre dramaturgo grego, e convertido por Sigmund Freud em um conceito fundamental da Psicanálise.
Esta tragédia shakespereana, elaborada entre 1591 e 1595, não é significativa apenas por enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona renascentista, mas também por denunciar a hipocrisia e as convenções sociais, os interesses econômicos e a sede de poder, elementos que engendram inevitavelmente a intolerância e condenam o sentimento nobre que brota dos corações de Romeu e Julieta.
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Nesta cidade italiana, aproximadamente em 1500, duas famílias tradicionais, os Montecchios e os Capuletos, cultivam uma intensa e insustentável inimizade que já remonta a vários anos. Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos destes poderosos clãs, se apaixonam e decidem lutar por este sentimento.
Os amantes se conhecem em uma festa promovida pelo líder dos Capuletos, pai da jovem. Romeu, evidentemente, não foi convidado mas, acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das moças presentes no evento, se oculta sob um engenhoso disfarce e vai à celebração. Uma vez, porém, que ele se depara com Julieta, a imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só há espaço para a jovem desconhecida. Logo depois os dois descobrem que pertencem a famílias que se odeiam.
Romeu, logo depois da festa, oculto no jardim, ouve involuntariamente o diálogo de Julieta com as estrelas, durante o qual ela confessa sua paixão. Ele então a procura e se declara. Um dia depois os dois, com o auxílio do Frei Lawrence, que pertence ao círculo de amizades do jovem, se casam em segredo.
Mas asombra da tragédia parece persegui-los. Neste mesmo dia Romeu se envolve sem querer em uma briga com o primo de Julieta, Tebaldo, que ao descobrir a presença do Montecchio na festa de seus tios, planeja uma revanche contra ele. A princípio o jovem não aceita provocações, mas seu amigo Mercúcio confronta o adversário e é morto por ele, o que provoca a revolta de Romeu, o qual mata Tebaldo para se vingar.
Esta morte acirra ainda mais o ódio entre as famílias e o Príncipe da cidade manda Romeu sair de Verona. O velho Capuleto, sem saber da união de sua filha com o inimigo, arranja o casamento da filha com Páris. O frei a convence a aceitar o matrimônio, mas arma um plano. Pouco antes da cerimônia Julieta deverá ingerir uma poção elaborada por ele; com a ajuda deste preparado ela será considerada morta.
Romeu seria avisado e retornaria para retirá-la do jazigo dos Capuleto assim que ela despertasse. Porém, como não poderia ser diferente em uma tragédia de Shakespeare, Romeu descobre o ocorrido antes de ser notificado pelo Frei. Desesperado, ele adquire uma poção venenosa e, na sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à Julieta.
A jovem, ao acordar, se dá conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de Romeu, se mata. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero dos familiares. Abalados com a tragédia, eles se reconciliam definitivamente.

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A Megera Domada

O livro "A Megera Domada", originalmente publicado como The Taming of the Shrew, é uma das comédias de costumes mais conhecidas de William Shakespeare. Ela foi criada entre os anos de 1593 e 1594 e teve origem em histórias ancestrais da tradição oral. Aqui o autor apresenta Catarina, a irrefreável primogênita de Batista. Nenhum homem consegue domar a jovem.
a megera domadaEla tem uma irmã mais nova, a meiga Bianca. O problema é que o pai das duas só permitirá o casamento da caçula após o matrimônio de Catarina. É desta forma que tem início a tortura dos vários candidatos à mão de Bianca. Eles tecem uma conspiração com o objetivo de encontrar um pretendente para a rude, colérica e caprichosa Catarina.
Então aparece Petruchio, um nobre originário de Verona. O aristocrata, na verdade, só está à procura de um dote generoso. É intencional o contraste entre a rispidez de Petruchio e a cortesia dos candidatos que pretendem se casar com a caçula. Esta é uma forma do autor ridicularizar a vida social da época. Ao que parece, o matrimônio ocorre à revelia da protagonista. Depois de a jovem passar por um difícil processo terapêutico, o fidalgo enfim consegue conquistar Catarina.
A peça oferece ao leitor a oportunidade de avaliar os hábitos e as ações humanas neste período histórico. Ela tem como assuntos essenciais: o casamento, os conflitos entre sexos opostos e o jogo de sedução, ingredientes sempre presentes na dramaturgia de Shakespeare.

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Mãe: Palavras e Ações



Te amo, mãe. Mas se pedir para ir à padaria, não vou.
Te amo, mãe. Mas se pedir para limpar a casa, não limpo.
Te amo, mãe. Mas se pedir para lavar a roupa, não lavo.
Te amo, mãe. Mas se pedir para estudar, não estudo.
Te amo, mãe. Mas se pedir para te ajudar, não ajudo.
Te amo, mãe. Mas se pedir para não gritar, eu grito.
Te amo, mãe. Mas se pedir para não sair, eu saio.
Te amo, mãe. Mas se pedir para não mentir, eu minto.
Te amo, mãe.  Mas faço-te sofrer, faço-te chorar, faço-te envergonhar...

Então, que tal, em vez de palavras, boas ações?



JSC