Quando sentares no trono da podridão
Para deixares tuas sobras,
Enquanto depositares teus rejeitos,
Deveras pensar em ti.
Pensarás sobre tudo,
Do teu rosto ao resto,
Da entrada à saída,
Do que era bela
Agora fedida.
O que pagastes para ter,
No entanto jogas fora
E não queres nem ver.
Levantas sujo,
Com o nariz retorcido,
Após lavar-te, voltas
Ao teu mundo esquecido.
Ao teu mundo esquecido.
E tudo é belo
Em cada segundo,
Até retornares,
Em cada segundo,
Até retornares,
Ao trono imundo .
Joerlândio Cordeiro