Bruto o que assim te
fez
Arrancando mais um
filho teu
Carregado pelo
próprio rei.
Embriagada nestas trevas
Sustentada não sei pelo o quê
Despida de sua beleza
Caminha sem nada ver.
Escrava do dia e da noite
Que nem sombra consegue ter
Isolada de todos os
outros
Soturna até o
amanhecer.
A rainha branca voltou
Diferente do olho abrasador
Do insolente que teu
filio arrastou
Traz-te unguento, alivia
a dor.
Madruga com a ancila
Até o majestoso
voltar
e de forma grandiosa
Sua cria a ela novamente dá.
Joerlândio Cordeiro