Antonomásia
Trata-se da substituição de um nome próprio (de uma pessoa, povo, cidade ou país, ser real ou ficcional) por um nome comum e vice-versa, de modo que ambos os nomes utilizados tenham uma relação lógica e inconfundível entre si. Na linguagem coloquial, geralmente o uso de apelidos representa o emprego da antonomásia. Vejamos um exemplo:
No caso acima, há a substituição do nome próprio São Paulo por Sampa, termo coloquial que se refere à cidade.
Neste caso, o termo Timão está substituindo o nome próprio de um time de futebol, o Corinthians. Por fim, vejamos este último caso:
Neste exemplo, o termo judas é empregado como um nome comum (e por isso é grafado com letra inicial minúscula), substituindo o termo traidor. Aqui, a relação de substituição entre as palavras se dá por uma característica conhecida do personagem histórico Judas: o ato de traição para com Jesus.
Perífrase
Trata-se da figura de linguagem que substitui um termo único por uma sequência de palavras, por uma locução que o define e parafraseia. Coloquialmente, podemos dizer que se trata de uma “enrolação” para dizer algo que poderia ser expresso de modo mais conciso. Vejamos dois exemplos:
Acima, a sequência de palavras ouro negro visa substituir o termo único petróleo.
Neste caso, a expressão amigos do alheio, muito utilizada no início do período da República, visa substituir o termoladrões.
Como o leitor deve ter notado, algumas construções tornam possível a ocorrência simultânea de antonomásia e perífrase. Veja o exemplo abaixo:
Temos que Terra da Garoa, ao mesmo tempo em que substitui o nome próprio São Paulo, faz isto a partir de uma perífrase, pois aqui utilizamos uma sequência de palavras para fazermos alusão à cidade. O mesmo ocorre na oração “ACidade Maravilhosa continua linda”, porém desta vez substituímos Rio de Janeiro, um nome próprio, pela sequência de palavras Cidade Maravilhosa.
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segunda-feira, 25 de maio de 2015
Figuras de Linguagem – Antonomásia e Perífrase
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