Na
fúria da beleza,
A
natureza construiu
Diversos
monumentos,
Mas
há um em que me contento
Em
todo esse infinito,
Entre
eles o mais bonito:
És
tu quem mais admiro.
Despojada
em cabelos pretos,
Cintura
bela,
Que
lindas pernas!
Mulher,
o que te falta mais?!
Pele
linda e macia,
Jeito
meigo e sorridente,
Voz
suave e eloquente.
Estou
completamente perdido.
Fui
abduzido, talvez seduzido.
Entendo,
deusa-mulher,
Que
é um amor proibido.
Mas
desafio o perigo,
Prefiro
assim fazer
Do
que aos poucos morrer
E
nunca ter coragem de dizer
Tudo
o que há em mim.
Fingindo
não ser assim
Sofreria
muito mais
Nas
lembranças de um belo passado.
Nesse
tempo todo afastado
Do
teu corpo inteiro desgarrado
Não
consegui nem teu cheiro esquecer.
Assim
me provocas sem quereres me provocar.
Infinita
ilusão!
Até
quando essa situação
Conseguirei
aguentar?!
Às
vezes tímida, delicada
De
beijos ardentes, direta e compreensiva,
Apaixonada,
romântica e devotada.
Caminharei
com mágoa,
Se
ao longo da estrada
Deste
amor proibido,
Um
pouco não ser correspondido.
Manterei
para sempre,
Meu
amor, tudo escondido.
Joerlândio Cordeiro