Lá está ela, moribunda,
Olhos enormes nos observando,
Lambendo seus próprios lábios;
Louca para nos sugar a medula dos ossos
E transformar em mais um cadáver
Louca para nos sugar a medula dos ossos
E transformar em mais um cadáver
Nu de
nossa própria carne.
.
Quem é essa infame que não se sacia
Desde os primórdios da Terra?
E como
Eva, que nasceu no paraíso,
Essa horrenda quer nos devorar.
Maldita é essa víbora que vive a espreitar.
Que esperança temos contra ela?
Que esperança temos contra ela?
Qualquer um desde
criança
Carrega da infância
Que um dia vai passar
por isso.
Quem quer ganhar o
paraíso
E morar com Cristo?
Todos, mas agora não; eu fico.
JSC