domingo, 18 de maio de 2014

Conheça as melhores estratégias para uma sessão de estudos para o Enem

Alguns dias atrás postamos um artigo contendo três técnicas de estudo obrigatórias para quem vai prestar o Enem, as quais devem ser aplicadas ao longo de todo o ano de preparação. Na ocasião, citamos o constante acompanhamento e atualização dos principais acontecimentos no Brasil e no mundo, a escrita de uma redação por semana e também a realização de simulados e resolução de provas anteriores do exame.
No texto de hoje traremos as principais estratégias para que você aplique em cada sessão diária de estudo. Fazer resumos, grifar as palavras / frases mais importantes e fazer associações com músicas ou objetos para otimizar a memória podem até ajudar, mas certamente não são as práticas mais eficientes para fixar os conteúdos abordados.
Veja na lista abaixo os métodos que são comprovadamente mais eficazes durante suas horas de estudo e preparação para o Enem e qualquer outro concurso ou prova desta grandeza.
Auto-explicação – Basicamente consiste na prática de, durante a leitura e aprendizado de um novo processo ou conteúdo, fazer pequenas pausas e explicá-lo para si mesmo e com suas próprias palavras. Esta técnica é mais eficiente para conteúdos teóricos (que não envolvem cálculos) e, de acordo com alguns estudos, é mais efetiva se aplicada durante o aprendizado, e não após o término do estudo.
Prática distribuída de estudos – Nada mais é do que a elaboração de um cronograma de estudos no qual cada disciplina será abordada com uma determinada frequência, intercalando-se com as outras. Trazendo para um exemplo prático, esta estratégia prega que você NÃO deve estudar matemática isoladamente durante uma semana, sendo que o ideal é estudá-la uma ou duas vezes neste período, fazendo o mesmo com as outras disciplinas. Algo que pode ajudar muito a seguir este método é a criação de um cronograma de estudos. Se você ainda não fez o seu, saiba como aqui.
Realização de listas de exercícios e testes práticos – Esta é, seguramente, a mais eficiente das estratégias deste texto. Utilizar apenas os recursos anteriores durante uma sessão de estudo não surtirá muito efeito se você não aplicar este último. Para fixar, de fato, uma matéria ou conteúdo estudado, é necessário resolver listas de exercícios e testar seus conhecimentos sobre o assunto. Obviamente tal prática deve vir acompanhada, no mínimo, de um gabarito para que você possa fazer a correção e entender o que e onde errou. Essa técnica é de suma importância para todas as disciplinas, mas em especial para ciências exatas. Quanto mais você praticar, mais irá se aperfeiçoar em cada conteúdo.

InfoEnem

Redação no Enem: Verossimilhança


A verossimilhança – qualidade do que é verossímil, isto é, verdadeiro, possível, plausível; o que possui ligação, nexo, harmonia; coerência – é um aspecto de fundamental importância na literatura em geral (com exceção da ficção científica e da literatura fantástica por serem gêneros que exploram, justamente, o inimaginável e, portanto, possuem licença poética para tal; porém, é importante enfatizar que mesmo entre elementos fantásticos é necessário haver verossimilhança) e nos textos que aprendemos na esfera escolar – tipos e gêneros – pois o que escrevemos deve ser possível, plausível e ter nexo, ou seja, sentido para o leitor.
A coerência, portanto, não deve ser uma preocupação apenas em relação ao interior da redação – coerência interna, isto é, entre as partes e os parágrafos do texto – mas também em relação ao mundo exterior, a qual chamamos de coerência externa.
Em narrativas, devemos tomar cuidado ao desenvolvermos os acontecimentos da história e as atitudes dos personagens; por exemplo, caso seja narrado algo que aconteceu na década de 1950, todo o texto deve ser coerente com esta época. O mesmo vale para histórias narradas nos dias atuais. Certa vez, um aluno escreveu em sua narrativa que “a mulher levou o filho ao hospital SUS para ele ser atendido”; pelo visto, este estudante não sabia que SUS é o Sistema Único de Saúde do Governo Federal e não um único hospital que chama-se SUS. Além de ser inverossímil, esta afirmação mostra o quanto este aluno não conhece o sistema público de saúde brasileiro.
Já em dissertações-argumentativas, como é o caso do Enem, a verossimilhança deve também estar presente em toda a redação, desde as estratégias argumentativas (exemplos, dados, números etc) até os argumentos em si. Construir a argumentação em cima de afirmações falsas ou inverossímeis é prejudicial a todo o texto, pois este fica sem credibilidade.
Na prova de redação específica do Enem, a verossimilhança também deve ser uma preocupação no momento de elaborar a proposta de intervenção social, já que esta deve ser algo plausível, praticável e possível. Escrever uma solução impraticável em todos os sentidos demonstra uma incapacidade do candidato de pensar em algo que possa, realmente, ser realizado e obter resultados positivos. Além de verossímil, a proposta de intervenção social deve respeitar os direitos humanos; não adianta nada ser algo possível se não for plausível perante a ética.

InfoEnem

REDAÇÃO - Erros que devem ser evitados

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