A relação aluno/professor sempre foi um campo minado no ambiente
educacional. De um lado temos aqueles que tentam desempenhar suas funções de
educadores acreditando e defendendo os métodos tradicionais, e aqueles que
procuram novas estratégias para um melhor desempenho de suas funções em sala de
aula fazendo um sistema de parceria e igualdade. No primeiro caso ocorre a
assimetria que consiste em uma forma de diálogo onde não existe democracia entre
os interlocutores, o educador detém a ação ativa da fala; o aluno apenas ouve sem
questionar. O modelo seguinte abre espaço para o diálogo de forma simétrica podendo
facilitar o convívio em sala de aula (SANTOS, 1999, p. 32).
O problema que segue a partir da escolha do método é que, em ambos, o
educador pode controlar as formas de pensar dos alunos direta ou indiretamente de
forma passiva ou ativa. O professor detém o conhecimento, é ele quem gerencia a
situação, atribui notas, organiza aquilo que o aluno expressa verbalmente ou escrito e
isso, claro, é assimétrico por natureza. Cria-se então, para o aluno, a sensação de
redução. Ele vê o mestre pejorativamente como aquele que dita as regras e estas
devem ser seguidas de forma passiva ou forçada, mesmo esporadicamente (SANTOS,
1999, pp. 8-9).
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