A minha nega tem beleza
Não é da realeza
Não carrega mala
Veio da senzala
Veio da senzala
É da pobreza
A minha nega é faceira
Adora dançar
Adora cantar
Adora requebrar
Ah, a minha nega
É tudo que aspiro
É meu respiro
É da minha sinhá
E, às vezes, é minha
sinhá
Tá com moço branco
Pra fugir do tronco
Essa é minha nega sinhá
Fala como a gente
Pensa como a gente
É da cor da gente
É o negro da gente
Essa é minha sinhá.
JSC