quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CHEIO DE NADA, VAZIO DE TUDO

CHEIO  DE NADA, VAZIO DE TUDO
     Copo cheio  de vinho, cigarro na boca, escutando músicas tocadas na radiola de ficha; olhos cansados e amarelados, solitário, sentado na última mesa da fila; lugar menos frequentado e disputado, quase ninguém costumava  ir lá.
     Já era madrugada, todos estavam  indo embora. Pouco a pouco o lugar ia ficando cada vez  mais vazio; a radiola já não tocava mais, não havia mais música, não havia mais ninguém, além de um BÊBADO na última mesa.

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